Mapa diurno ❈ Mapa noturno
O conceito de mapa diurno e mapa noturno tem sua raiz na tradição helenística, que é a Astrologia greco-romana praticada a partir do século I a.C. Uma das bases da prática desta tradição era dividir os mapas entre diurnos e noturnos. Quem nasceu de dia sempre terá o seu Sol no mapa acima da linha do horizonte – ou seja, acima do axis do Ascendente e Descendente, enquanto que quem nasceu de noite, sempre terá o Sol abaixo da linha do horizonte.
Quando fazemos o estudo do planeta mais forte do mapa, essa concepção de mapa diurno e mapa noturno, faz a sua contribuição. O estudo do planeta mais forte do mapa nos ajuda a entender os planetas que se encontram mais funcionais e, através do quais, os significados e qualidades associados a estes planetas fluem melhor em nossas vidas. Enquanto que os planetas menos fortes revelam atributos internos que se encontram em maior desequilíbrio e que acabam por manifestar situações difíceis em nossa vida (de acordo com os significados do planeta e seu posicionamento no mapa).
A Astrologia tradicional considera que determinados planetas revelam uma maior força nos mapas diurnos, enquanto os outros expressam-se melhor nos mapas noturnos. Ou seja, estes planetas ganham um status de mais “benéficos”, o que quer dizer que se tornam mais capazes em promover o bem, a partir das qualidades que lhes são inerentes.
Mapa diurno: Sol, Júpiter e Saturno são mais benéficos. O planeta Martes é o mais maléfico.
Mapa noturno: Lua, Vênus e Martes são mais benéficos. O planeta Saturno é o mais maléfico.
O planeta Mercúrio, neste caso é neutro. Os planetas externos, Urano, Plutão e Netuno, não são incluídos, uma vez que o estudo destes planetas é introduzido pela Astrologia moderna.
É importante ressaltar que há muitas outras considerações a se fazer quando estamos a avaliar a força de um planeta, como o signo em que se encontra, seu posicionamento no mapa, seus aspectos, o grau em que se encontra, entre outros fatores.
Por Augusta Seewald @escritonosastros